No passado ela se apresentou em barzinhos de Nova York em busca de alguns seguidores, mas agora a nova diva do pop Lady Gaga deve atrair uma audiência enorme com o lançamento oficial de seu segundo álbum de estúdio, na próxima semana.
As primeiras resenhas de "Born This Way", que já vazou na Internet antes de seu lançamento oficial, em 23 de maio, têm sido modestas. Mas uma blitz publicitária e o poder de Lady Gaga nas mídias sociais devem gerar vendas fortes, dizem especialistas musicais, independentemente de o novo álbum ser ou não melhor que "The Fame", o primeiro álbum da artista gravado em estúdio.
"As vendas na primeira semana serão enormes. Depois disso, caberá ao público decidir se o álbum realmente se sustenta", disse à Reuters Leah Greenblatt, crítica de música do "Entertainment Weekly". "Mas ela sairá ganhando de qualquer maneira, certo? Está claro que não conseguimos parar de falar nela, e não vamos parar no futuro próximo."
Greenblatt observou que a gravadora Interscope Records, do Universal Music Group, vai encher todos os pontos de venda no varejo com o álbum, assegurando as chances de sucesso da cantora nova-iorquina de 25 anos.
A Billboard previu que Lady Gaga provavelmente vai superar "21", da cantora britânica Adele --o álbum mais vendido do ano, com 1,7 milhão de cópias arrematadas até agora.
Para a Billboard, "Born This Way" pode vender entre 450 mil e 750 mil cópias em sua primeira semana de vendas nos EUA. Um site de fãs de Lady Gaga se dedica a tentar fazer com que o álbum venda 1 milhão de cópias em sua primeira semana.
Em novembro passado a cantora country Taylor Swift vendeu 1,047 milhão de cópias de "Speak Now" nos Estados Unidos na primeira semana. Foi o álbum novo de vendas mais rápidas em cinco anos, somente perdendo para Britney Spears que está no topo até hoje com "Oops.. I Did It Again" como o álbum mais vendido na primeira semana por uma artista feminino.
Embora os primeiros quatro singles de "Born This Way" já tivessem sido lançados, todas as 14 faixas do álbum saíram em "streaming" na Europa nesta semana.
As primeiras resenhas têm sido positivas, mas não estelares ao contrário do que aconteceu com o "Femme Fatale" de Britney Spears e "21" de Adele. A revista "Rolling Stone" disse que Lady Gaga ainda trouxe algumas surpresas.
A resenha do "Los Angeles Times" foi menos entusiástica, observando que todos os estilos musicais presentes no álbum, desde o flamenco ao blues, traem "as influências dominantes do disco e glam-rock dos anos 1970".
De acordo com a resenha, embora o álbum tenha momentos interessantes, ele não é inovador. "Se Gaga tivesse passado tanto tempo desafiando fronteiras musicais quanto já passou contestando fronteiras sociais, 'Born this Way' teria sido bem mais bem-sucedido", segundo a crítica.
A influência de Lady Gaga é tão grande que ela passou à frente de Oprah Winfrey, figurando em primeiro lugar na lista anual feita pela revista "Forbes" das 100 celebridades mais importantes, que mede o poder delas por seus ganhos relacionados ao entretenimento, sua visibilidade na mídia e sua popularidade nas mídias sociais.
"Para converter este disco em sucesso, a única coisa que ela precisava fazer era produzir alguma coisa --praticamente qualquer coisa-- suficientemente ousada para que as pessoas reagissem. E, desde sua capa até seu interior, 'Born This Way' é cheio de coisas desse tipo", disse a "New York Magazine".
No geral, a maior parte das críticas foram com notas acima da média. A propaganda é a alma do negócio e Lady GaGa soube investir no marketing de seu álbum.
1 comentários:
mais é claro vou compra 4, 2 para mim e outros dois para meus amigos especiais que apenas admiram a @ladygaga
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